Uma “nova geração” chegou à chamada Terceira Idade, física e mentalmente apta como nunca antes, e está sendo sistematicamente alijada do processo produtivo e da sua própria cidadania por preconceito e falta de estrutura da sociedade e do governo para absorve-la. Resultado: o País perde talentos, aumenta os custos da Previdência e cria uma geração de falsos inativos aos quais é negado o direito à participação e à felicidade. Vamos lutar pelo reocnhecimento e mudança desta situação.
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domingo, 2 de janeiro de 2011
Uma Única Vaga
Dilma Roussef, 63 anos, é a primeira mulher na Presidência do Brasil e ocupa, além do principal cargo da nação, aquela que é, muito provavelmente, a única vaga disponível para alguém com mais de 60 anos. Entre seus milhões de eleitores estavam, certamente, muitos empresários. Votaram numa mulher da terceira idade para dirigir o País, mas jamais contratariam uma mulher desta idade para suas empresas. Esta situação precisa ser discutida e revista.
No último emprego fixo que tive, aos 60 anos, o Plano de Saúde da empresa colocou uma série de dificuldades para me aceitar por causa da idade. Puro preconceito. A idade média dos brasileiros, homens e mulheres aumentou e cada dia mais, um número maior de cidadãos chegam a esta idade em plena forma física e mental. Mas não podem mais trabalhar, mesmo que queiram. São forçados, para sobreviver mal e parcamente, a se aposentarem. Com isto aumenta o número de dependentes da Previdência. Perde a sociedade ao tirar do mercado pessoas aptas e experientes. Com as aposentadorias de valores muito baixos estas pessoas também não podem ajudar a economia já que não tem renda suficiente para preencher seu tempo vazio com atividades como o turismo, por exemplo. Parabéns Dilma. Para nós outros, mulheres e homens de mais de 60 anos, resta a luta pela reversão desta situação.
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